EconomiaS desenhadas

Descubra três propostas de representação gráfica do que chamamos de sistema económico hegemónico e de alternativas ao mesmo.

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Diverse Economies Iceberg

Diverse Economies Iceberg representa a economia como um Iceberg e ilustra o modo como o conceito hegemónico de economia oculta a grande diversidade de trocas económicas presentes em cada comunidade. Foi criado a partir das reflexões da geógrafa Katherine Gibson, do Community Economies Collective, e adaptado pelo artista James Langdon, como parte do ‘Trade Show‘ .  Redrawing the Economy é um programa de investigação-ação que mapeia e representa a diversidade de atividades económicas de comunidades específicas, com o objetivo de lhes dar visibilidade e reconhecimento. Para tal, cria narrativas autónomas face às ideias hegemónicas de economia, que ampliam este conceito e desenham representações da economia  comunitária.

Colmeia da economia colaborativa

A “colmeia da economia colaborativa” resultou do mapeamento realizado pelo coletivo “blaqswans” de iniciativas concretas que vão no sentido do pós-capitalismo. A colmeia pretende demonstrar que estas iniciativas alternativas, e autores/as a elas ligados/as, formam um sistema coerente e em construção. Este não é um mapeamento exaustivo. A outra face do pós-capitalismo é o paradigma capitalista vigente, mapeado nas mesmas dimensões. Os gráficos estão disponíveis apenas em língua inglesa.

Raízes da Resiliência

Racines de Résilience (versão francesa) / Roots of Resilience (versão inglesa)
Ilustração da autoria de Théotime Noël, com a conceção gráfica de Loïc Cimelière (Elypss), que representa mais de 150 ações concretas sobre os temas energia, clima, colapso e resiliência, organizadas por tópico e agrupadas em três grandes dimensões  – Resistência, Regeneração e Construção -, como as raízes de uma árvore de possibilidades. Cada ação está associada a pelo menos uma estrutura de referência (organização, associação, coletivo, etc.), para tornar visível o magnífico ecossistema de alternativas socioeconómicas que já existem em França e espalhadas pelo mundo. Esta iniciativa foi lançada como complemento do documentário de 2021 “Une foi que tu sais” do realizador e ativista francês Emmanuel Cappellin, que se debruça sobre a transição societal necessária para enfrentar as crises climática e de esgotamento de recursos resultantes do modelo socioeconómico hegemónico.

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