Ğ1 – Moeda Livre Portugal

Descrição

Somos um grupo de coletivos, associações e indivíduos que acredita na possibilidade de uma economia mais justa, a partir da utilização de um conceito de moeda livre (a Ğ1), que oferece uma alternativa aos sistemas monetários atuais. A Teoria Relativa da Moeda, que constitui a base da Ğ1 (Juna), foi escrita pelo francês Stéphane Laborde em 2010. Ela pressupõe que a colaboração política e económica não subsistem sem a co-criação monetária, em particular, pela criação de moeda (que atualmente se encontra sob o domínio bancário). Significa isto que uma moeda livre não é criada, nem controlada por nenhuma organização, banco ou empresa. A Moeda Livre é criada através de uma fórmula matemática, usando um sistema de software livre, que funciona de forma automática, transparente, descentralizada e segura. A sua criação está indexada à vida humana. Sabendo que a vida humana é um fluxo de gerações, a moeda deve ser criada continuamente a uma taxa constante e distribuída de forma igual entre todos os seres humanos. Isto significa que a co-criação monetária assegura que todas as pessoas têm igual acesso à moeda e que a criação contínua da moeda assegura que as gerações passadas, presentes e futuras beneficiam em igual medida do sistema monetário. Ou seja, a moeda livre assegura aos/às utilizadores/as equidade ou simetria no tempo e no espaço. A gestão e divulgação é feita por voluntários/as de todo o mundo e assume como aspeto fundamental no seu funcionamento o estabelecimento de laços comunitários e as relações de proximidade, uma vez que a moeda não constitui um fim em si mesmo, mas apenas um meio de troca entre seres humanos.

Campo de atuação

Sistemas monetários justos

Em que sentido a iniciativa é transformadora

“Retira” o dinheiro do centro da vida e valoriza outras competências invisíveis (e mais dificilmente “mercantizáveis”); Retira aos bancos o papel central e o poder de criação de moeda e de definição exclusiva de quem tem ou não acesso a esse dinheiro; Procura a crescente igualdade entre pessoas e diferentes gerações; Apenas funciona se existir comunidade, uma vez que é nela que reside a confiança e a relação que permite que se estabeleçam trocas. A moeda não é um fim em si mesmo; Não tem vantagens em ser acumulada, por isso, não promove a especulação, mas antes promove e potencia a partilha.

Formas de adesão ou interação

Perceber onde existe o mercado presencial mais próximo – a melhor forma de conhecer a moeda e aprofundar o tema é participar num dos mercados, conversar com quem já utiliza a moeda e experimentá-la.

Pelos grupos do Telegram Ğ1 e https//t.me/g1moedalivre.